terça-feira, 19 de julho de 2011

A UPP verde

Do Luis Nassif Online

Da Istoé

A primeira UPP verde

Depois da paz, a preocupação ambiental começa a subir os morros cariocas, que aprendem a otimizar o consumo de água, a usar material reciclado e a fazer coleta seletiva

Luciani Gomes



NA PALMA DA MÃO
José Ricardo dos Santos é o responsável pelo reflorestamento no
morro da Babilônia, que sonha virar uma extensão de Copacabana



Acordar com fogueteiros avisando a chegada da polícia. Voltar para casa e ter de passar por um grupo armado de fuzis. Tentar dormir ao som de tiroteios. Quem tem um cotidiano assim está muito mais preocupado com a própria preservação do que com a conservação do planeta. Com a pacificação dos morros cariocas, isso começa a mudar. Em junho deste ano, dois morros que já receberam UPPs começaram a vivenciar um projeto-piloto de urbanização que, além de fazer melhorias estruturais, ensinará a população carente a se preocupar com o consumo de água e energia elétrica e a usar material reciclado, entre outras ações.

“A ideia é incentivar o uso das tecnologias sustentáveis e também monitorar”, diz um dos idealizadores do projeto, o economista Sergio Besserman Vianna, presidente da Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável e de Governança Metropolitana do Rio de Janiero. As comunidades Babilônia e Chapéu Mangueira, no Leme, na zona sul carioca, foram as escolhidas para receber o programa por serem favelas pacificadas. “Os moradores estão engajados”, conta Carlos Antonio Pereira, 43 anos, vice-presidente da Associação de Moradores do Morro da Babilônia. Eles se organizam e veem surgir na comunidade pessoas como Jorge Ricardo dos Santos, encarregado do reflorestamento na Babilônia.

A urbanização das duas comunidades custará cerca de R$ 43 milhões e deve ficar pronta em dois anos. A partir de agora, tudo o que for demolido será triturado e reaproveitado em novas construções. Além disso, as três novas unidades habitacionais que serão erguidas para realocar moradores atualmente em áreas de risco serão feitas com estruturas metálicas recicladas e tijolo ecológico. Os prédios ainda terão sistema de reaproveitamento de água de chuva, iluminação de LED, captação de energia solar e medidor individual de água. Encostas expostas, quando possível, receberão revestimento vegetal, e uma horta comunitária para abas­tecer o comércio local também será criada. “Babilônia e Chapéu Mangueira terão um tratamento que nem as áreas mais ricas da cidade receberam ainda”, diz o secretário da Habitação, Jorge Bittar.



VERDE POR CIMA
Para melhorar a temperatura no interior e o visual no exterior, a
escola da comunidade Chapéu Mangueira ganhou um telhado vivo

Os limites das duas favelas também serão retraçados. As casas construídas em áreas de proteção ambiental serão derrubadas, e a região será reflorestada. “A prioridade é poder tirar a população da área de risco. Se isso também ajudar a proteger o ambiente, melhor”, diz o comerciante Sérgio Barbosa, 42 anos. Nascido e criado no Morro da Babilônia, ele é dono de uma lanchonete que será demolida com a implantação do projeto.

O descarte de lixo, que hoje depende da boa vontade do morador em ir até a caçamba mais próxima, será facilitado pela construção de uma via de serviço por onde passarão veículos coletores. Os acessos à comunidade pelo Leme também serão revitalizados, bem como o sistema de drenagem e de saneamento da região, obra que ajudará ainda a promover a integração entre os moradores das duas comunidades e fazer delas uma espécie de continuação da praia de Copacabana. De preferência, com um charme cada vez mais parecido com o do bairro famoso.

domingo, 17 de julho de 2011

As melhores cenas do humor: Jerry Lewis

Do Luis Nassif Online

Por Daniel Taubkin, pelo Facebook

Saudades da máquina de escrever. Genio total.

Comentário

Que tal um apanhado das cenas mais hilárias do cinema? Lembram daquela do Mazaropi em um banquete com um monte de grãfinos tentando imitar seus modos?

Dilma começa a produzir submarino nuclear. Que horror!

Do Conversa Afiada



“Submarinos serão força estratégica”

“Programa de construção custa R$$ 120 milhões por mês. Marinha domina o ciclo completo do combustível nuclear”.

Estes são os titulo de reportagem, de Roberto Godoy, respeitado especialista em questões militares, no Estadão de domingo passado.

Saiu neste domingo, dia 17, sepultado num pé de página, do Globo – e só o Globo, dentro os do PiG (*), saiu, na pág. 14, logo abaixo de um colonista (**) dos múltiplos chapéus rememorar o mensalão, sem mencionar a excelsa figura de Eduardo Azeredo.

Diz o Globo, discretamente: “No Rio, Dilma dá início à produção de submarino”

A cerimônia foi em Itaguaí, na Nuclebrás, e marcou o início do Prosub.

O programa prevê a construção de quatro submarinos convencionais e um nuclear.

Com tecnologia francesa.

Explicou a Presidenta:

“ Este país possui um valor muito grande com a descoberta do pré-sal na sua plataforma continental … (os submarinos) jamais serão usados num quadro de ataque, porque somos um país comprometido com os princípios da paz”.

O lançamento do portal de Lula

Do Luis Nassif Online

Do PT

Ex-presidente Lula lança portal na internet

O Instituto Cidadania lançou nesta sexta-feira (15) um site para divulgar as atividades e projetos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Disponível no endereço www.icidadania.org, o site entra no ar com mais de 50 notícias, além de vídeos, fotos e discursos na íntegra. Sediado em São Paulo, o Instituto Cidadania foi onde Lula debateu e elaborou com toda a sociedade propostas de políticas públicas antes de ser eleito presidente em 2002. Hoje, ao sair da presidência, é o espaço onde está sendo criado o Instituto Lula, voltado para causas políticas e sociais no Brasil, África e América Latina.

"O Brasil vive um momento de ouro, continua vivendo um momento extraordinário, e eu espero poder conversar com vocês daqui para frente neste pequeno espaço.", afirma Lula no vídeo.

Assim como o momento atual do instituto, o site é apenas o começo de novas iniciativas políticas e de comunicação.

“[Vamos] tentar trabalhar a questão da integração, tentar trabalhar as experiências de políticas sociais bem-sucedidas. Não que a gente vá querer ensinar aos outros o que eles têm que fazer, porque isso não deu certo em lugar nenhum do mundo. O que queremos é mostrar como fizemos as coisas no Brasil e, quem sabe, adequando à realidade deles, com a vontade cultural deles, com a vontade política deles, isso possa ser aplicado em outros países”, diz o ex-presidente.

Todas as informações divulgadas no site Instituto Cidadania são licenciadas sob Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil, que permite a reprodução do conteúdo desde que seja citada a fonte. São exceções a essa licença apenas as informações reproduzidas de outras fontes.

Acesse o site do Instituto Cidadania:
http://www.icidadania.org

Saiba mais sobre o instituto:
http://www.icidadania.org/historia/

Vídeos:

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Sobre a crisa grega

De Luis Nassif Online

Por Chato Feliz

Muito boa reportagem sobre a crise grega. Não é propriamente um documentário por não gasta tempo descrevendo o que já sabemos, mas discute abertamente a possibilidade de se recusar a pagar a dívida. Demasiado esquerdista em alguns momentos, mas ainda assim muito bom.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A resposta ao neoliberalismo "de esquerda"

Do vi o mundo

O manifesto “Democracia Real Ya”
By admin– 21/05/2011

do blog Outras Palavras

Somos pessoas como você – não produtos do mercado. Unidos, podemos mudar. Vem conosco . É teu direito

Somos pessoas comuns. Somos como você: gente que se levanta pela manhã para estudar, trabalhar ou buscar trabalho. Gente que tem família e amigos. Gente que trabalha duro todos os dia para viver e dar um futuro melhor aos que nos rodeiam.

Alguns de nós consideram-se mais progressistas; outros, mais conservadores. Uns crêem, outros não. Uns têm ideologias bem definidas, outros nos consideramos apolíticos… Mas todos estamos preocupados e indignados com o panorama político, econômico e social que vemos em nosso redor. Com a corrupção dos políticos, empresários, banqueiros… Com a condição indefesa do cidadão comum.

Esta situação nos atinge a todos, diariamente. Mas se nos unirmos, podemos mudá-la. É hora de nos colocar em movimento, hora de construir entre todos uma sociedade melhor. Por isso, sustentamos firmemente o seguinte:

– As prioridades de qualquer sociedade avançada devem ser a igualdade, o progresso, a solidariedade, o livre acesso à cultura a sustentabilidade ecológica e o desenvolvimento, o bem-estar e a felicidade das pessoas.

– Existem direitos básicos que deveriam ser assegurados nestas sociedades: direito à moradia, ao trabalho, à cultura, à saúde, à educação, à participação política, ao livre desenvolvimento pessoal, e direito ao consumo dos bens necessário para uma vida sã e feliz.

– O atual funcionamento de nosso sistema econômico e governamental não atende a estas prioridades e é um obstáculo para o progresso da humanidade.

– A democracia parte do povo (demos=povo; cracia=governo), portanto o governo deve ser do povo. Porém, neste país a maioria da classe política sequer nos escuta. Suas funções deveriam ser levar nossa voz às instituições, facilitando a participação política cidadã e procurando o maior benefício para o grosso da sociedade – não enriquecer-se às nossas custas, atendendo apenas as ordens dos grandes poderes econômicos e aferrando-se ao poder por meio de uma ditadura plutocrática encabeçada pelas siglas inamovíveis do PPSOE1.

– A ânsia de acumulação de poder em poucos gera desigualdade, crispação, injustiça, e conduz à violência, que rechaçamos. O modelo econômico vigente afunila o mecanismo social num torvelinho que consome a si mesmo, enriquecendo a poucos e mergulhando o resto na pobreza e escassez. Até o colapso.

– A vontade e fim do sistema é a acumulação de dinheiro, colocando-a acima da eficácia e bem-estar da sociedade. Desperdiçando recursos, destruindo o planeta, gerando desemprego e consumidores infelizes.

– Os cidadãos formamos parte da engrenagem de uma máquina destinada a enriquecer a uma minoria que não sabe de nossas necessidades. Somos anônimos, mas sem nós nada disso existira, pois nós movemos o mundo.

– Se como sociedade aprendemos a não confiar nosso futuro a uma abstrata rentabilidade econômica que nunca desemboca em benefício da maioria, poderemos eliminar os abusos e carências que todos sofremos.

– É necessária uma Revolução Ética. Colocamos o dinheiro acima do Ser Humano e precisamos colocá-lo a nosso serviço. Somos pessoas, não produtos do mercado. Não sou apenas o que compro, o motivo por que compro e de quem compro.

Por tudo isso, estou indignado.

Acredito que posso mudar

Acredito que posso ajudar

Sei que unidos podemos.

Vem conosco. É teu direito.

1 Fusão das siglas PP e PSOE, dois maiores partidos espanhois – Nota da Tradução

PS do Viomundo: Quando a esquerda começa a fazer o trabalho sujo da direita, dá nisso…

José Serra e Abilio Diniz: a onipotência derrotada

Do Balaio do Kotscho

No final da noite de terça-feira (12), ao ler o noticiário sobre o fracasso de Abilio Diniz, 71 anos, na tentativa de fusão do Pão de Açucar com o Carrefour no Brasil e o artigo "A ética do vale-tudo" publicado por José Serra, 69 anos, na página de opinião de O Globo, apareceu-me na cabeça uma palavra pouco usual para definir os dois personagens: onipotência. Neste caso, a onipotência derrotada.

Duas definições que encontrei com a ajuda do dr. Google:

* No Dicionário Informal _ onipotência: s.f. todo poder, poder absoluto, todo-poderoso.

* No Dicionário Web _ onipotência: s.f poder supremo ou absoluto; o poder de fazer tudo.

Os dois achavam que nasceram para ser os maiorais, cada um em sua área. Filhos de pequenos comerciantes - Serra, de um feirante; Diniz, de um padeiro - eles acreditaram no destino e jogaram suas vidas para alcançar os mais altos objetivos.

Desde pequeno, José Serra já dizia às suas tias que queria ser presidente da República. Abilio Diniz em algum momento da vida achou que poderia transformar a padaria e confeitaria do pai no ponto de partida para dominar o comércio varejista mundial de alimentos.

Serra optou pelo mundo acadêmico e, antes de se tornar um político profissional, engajou-se na luta contra a ditadura que o levou a um longo exílio. Abilio sempre foi empresário e dedicou todo seu tempo a alastrar seu império de lojas para se tornar o maior supermercadista do país, depois de uma longa disputa familiar, e da conquista, sempre por meios beligerantes, dos seus principais concorrentes.

O político elegeu-se deputado federal, senador, prefeito e governador do Estado de São Paulo, sempre abandonando os mandatos pelo meio para chegar mais rapidamente ao seu objetivo maior, a Presidência da República. Foi também ministro do Planejamento e da Saúde no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Perdeu sua primeira eleição presidencial para Lula, em 2002; a segunda, para Dilma Rousseff, apoiada por Lula, em 2010.

O empresário, que quase faliu no final dos anos 1990 do século passado, salvou-se ao se associar ao grupo francês Casino. Em 2005, vendeu ao grupo francês o controle acionário do Pão de Açucar, que entregaria em 2012, mas nunca se conformou em perder o comando. Diniz veio daquele mundo em que só há dois tipos de gente: quem manda e quem é mandado.

Por isso, resolveu dar o grande golpe de mestre da sua vida: reaver o controle do Pão de Açucar-Casino com a compra do Carrefour, utilizando para isso U$ 4 bilhões do BNDES, quer dizer, de um banco público.

Apresentados desta forma rápida e singela os dois personagens deste texto sobre a onipotência, vamos ver o que aconteceu na fatídica terça-feira, 12 de setembro de 2011, em que ambos, após tantas conquistas, bateram no fundo do poço.

Vamos começar pelo ex-governador de São Paulo. Os amigos de José Serra, se é que ele ainda os tem, deveriam ficar preocupados com o artigo que ele escreveu no jornal O Globo. No tijolaço que ocupa de alto a baixo o lado esquerdo da página 7, no mesmo estilo tucano-barroco de um acadêmico que escreve todo dia no jornal, Serra joga a toalha.

Mais parece o epitáfio de um político perdedor. Da primeira à última linha, o velho político é incapaz de lançar uma proposta original para o país, qualquer ideia nova, uma utopia, um sonho que seja, como fez Marina Silva na semana passada, ao deixar o PV.

É só porrada em Lula, em Dilma, nos governos e práticas do PT num texto pobre em conteúdo e capenga na forma (repete duas vezes a palavra "malfeitos" nos três primeiros parágrafos), em que repete os mesmos argumentos da sua derrotada campanha de 2010.

Vou dar um exemplo. Só José Serra entre os tucanos ainda é capaz de escrever coisas como no parágrafo reproduzido abaixo:

"Depois de um ano da primeira eleição de Lula (leia-se: e da minha primeira derrota para Lula), analisando o que já se delineava como estilo de governo, qualifiquei o esquema partidário petista como uma espécie de bolchevismo sem utopia, em que a ética do indivíduo é substituída pela ética do partido".

Acho que nem na Albânia se escreve mais essas coisas. É triste. Ao contrário do sociólogo Fernando Henrique Cardoso, que chega aos 80 anos de bem com a vida e ares de vencedor, cercado de amigos e homenagens, o político José Serra ficou falando sozinho. Parece ter envelhecido mal, perdido o bonde no fim do caminho.

Nem o PSDB o leva mais a sério. Depois de perder para Aécio Neves e Tasso Jereissatti todos os cargos que almejou na recente disputa interna dos tucanos, teve que se contentar com a presidência de um até então inexistente Conselho Político que inventaram para ele.

Na semana passada, convocou a primeira reunião em Brasília, e levou pronto um texto desancando Dilma, Lula, o PT e o governo para os outros assinarem. Ninguém concordou, alegando que precisavam consultar primeiro o senador Aécio Neves, ausente da reunião. Serra acabou publicando o texto, muito parecido com o do artigo de O Globo, em seu próprio blog, como se fosse o pensamento oficial do partido.

Em Paris, para onde viajou sozinho e de peito aberto para enfrentar os inimigos franceses do Casino em seu próprio território, Abilio Diniz tomou a maior surra da sua vida: por unanimidade, os conselheiros do grupo francês rejeitaram sua proposta de compra do Carrefour no Brasil.

Antes da reunião, o BNDES, por ordem da presidente Dilma Rousseff, já havia avisado que tiraria qualquer apoio à operação se Diniz não se entendesse com os sócios franceses. Abilio, como Serra, ficou falando sozinho, dependurado na brocha.

Sem perder a pose, segundo o relato da sempre brilhante correspondente Deborah Berlinck, de O Globo, encarou de bom humor os repórteres ao encontrá-los na saída da reunião:

"Não, não estou chorando na calçada. Fizemos uma reunião do conselho e vamos ver o que vai acontecer".

Aconteceu que Abilio Diniz aprendeu tarde demais que ninguém pode achar que pode tudo, nem ele. Talvez pensasse nisso quando o encontrei umas duas semanas atrás na arquibancada de uma festa junina promovida na quadra do Colégio Santa Cruz, onde seus filhos pequenos e minhas netas iriam se apresentar numa dança de quadrilha.

Sentou-se a meu lado com a jovem e bonita mulher. Não conversou com ela, não cumprimentou nem falou com ninguém, não sorriu nenhuma vez. Ficou o tempo todo com o olhar fixo no horizonte. Achei que alguma coisa estranha estava acontecendo com o grande empresário. Vai ver que ele já estava prevendo o desfecho trágico desta história.

Assim como Abilio não virou o dono do mundo, Serra também não será presidente da República do Brasil na marra, xingando os adversários, só porque ele acha que está mais preparado para isso do que os outros _ se é que o PSDB vá cometer o desatino de concorrer novamente com ele.

Um clássico pouco conhecido de Chico

De Luis Nassif Online

No YouTube não chega a 6 mil visualizações. No entanto, "Morro Dois Irmãos" é das mais completas canções de Chico Buarque. Nem se fale do letrista, superior. Mas o melodista singelo dos anos 60 foi sendo substituído pelo compositor cada vez mais maduro e sofisticado dos anos 70 e principalmente 80.

Essa canção é o ápice do Chico compositor - autor da letra e da música.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A informação precisa chegar até nós

A informação precisa chegar até nós, vocês não concordam? Quando tomei conhecimento dos vídeos postados abaixo, através do site Escrevinhador (fuçem este site, ele é imperdível!), fui ficando com tanta raiva, transtornado, que precisava dividir isso com alguém, e resolvi postar aqui nesse espaço.
Não sei qual dos três personagens é pior: o "padre", o "pastor" ou o "doutor". Acho que meu sentimento de repulsa vai numa ordem crescente. O primeiro, o padre, até que tenta se salvar em determinado momento, dizendo que TODOS os partidos são anti-cristãos. Então, ele iguala o PSDB ao PT (ah! só lembrando que eu sou do PT). Menos mal.
O segundo, o pastor, é um pouco mais incisivo contra o PT. Começa a falar dos valores cristãos, colocando-se como o verdadeiro portador de tais valores. No fundo, está pregando exatamente o oposto daquilo que fala. Ele prega a hipocrisia, o ódio, a intolerância, a homofobia.
Em terceiro, vem o pior de todos, o doutor. Eu assisti os vídeos (todos eles) apenas uma vez. Não tenho estômago para assistir uma segunda vez. Mas reparem nas palmas no final dos vídeos (no do pastor e no do doutor). São palmas sem entusiasmo, desacreditadas. Em nenhum momento se mostra a plateia. Das duas, uma: ou não tinha quase ninguém assistindo; ou as pessoas que estavam vendo estavam perplexas, perguntando-se se aqueles caras estariam realmente dizendo aquilo, ou se eles julgam que as pessoas que estão escutando são burras.
Faltou pouco pra eu não querer voar na garganta do tal professor. Mas vivemos numa sociedade democrática, e devemos respeitar as regras do jogo. É por isso que estou torcendo muito para que o novo Plano Nacional de Direitos Humanos seja aprovado. Pois aí, tudo o que essas pessoas dizem, num tom altamente discriminatório, será considerado crime. Espero que o debate continue.

Abraços,

Lucas

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Do blog DoLaDoDeLá



Um trecho do show PHONO 73 realizado no Anhembi, em São Paulo. A música Cálice foi considerada subversiva pelos orgãos da ditadura militar, por isso mesmo sendo cantada com a letra modificada, o microfone do Chico Buarque foi desligado.