domingo, 9 de maio de 2010

memória fotográfica

sentamos na cama, ela segurava um caderno e um lápis. me pediu que estendesse a mão e ficasse assim.
fez um desenho, onde minha mão estendida tentava alcançar uma borboleta. a borboleta era azul. o desenho era lindo. ela era linda. de cabelos castanhos e ondulados. olhos verdes penetrantes, alguma coisa que eu herdei. e uma eterna busca por alcançá-la.




hoje eu queria acordá-la na cama, mergulhar em seus braços, e dizer três, quatro, cinco, seis vezes que a amo! e sorrir com seu sorriso! e respirar com seu suspiro! e pulsar com seu coração.

o meu sentimento de filha à todas as mães.

Um comentário:

Rodrigo Ballalai disse...

Julie, me tocou mto tua mensagem! Acho que trouxe seu sentimento, que tb pode traduzir como sentimento de muitos! Me lembrei de um lindo poema, postarei... Abração