quarta-feira, 10 de março de 2010

cheire, ouça, veja só!

antigamente queríamos ser astronautas, bailarinas, guitarristas, presidentes, jogadores de futebol, ginastas, pilotos.... sei lá, tantas coisas! era tudo tão incrível! fantástico! queríamos... porque esses sonhos nos faziam flutuar antes de dormir, imaginando os passos dados na lua, as roupas das danças, os aplausos, a torcida toda gritando, as nuvens de algodão nos envolvendo no céu. eram sonhos tão vivos! com cores e cheiros e sons e sensações e frios na barriga e.. e...e..e..e.e.e. e hoje? quantos de nossos sonhos sobreviveram? o que sobreviveu daquela alegria de ser criança, quando tudo é possível e divertido? o que sobreviveu das cores e cheiros e sons e sensações e frios na barriga? o que ainda nos resta de fantástico? além daquilo que agente já sabe/pensa que é SÓ um sonho e nada mais? perdeu-se a inocência, a sinceridade dos olhos, a doçura dos abraços e todos os sonhos junto.
podem chamar a isto de pessimismo...
eu já prefiro encarar como um primeiro passo. a partir daí (do próximo) é que se poderá de fato dizer se nos enfiamos em buracos.

ao próximo passageiro, deixo o próximo passo.



ps: será que se tivéssemos caído como gotas no mar do pertencer teríamos eternamente a inocência dos olhos? acho que sonharíamos todos juntos, e a cada olhar que cruzasse outro, um novo sonho/universo nasceria. (há!)

uma doçura de abraço

ass.: crazy, a outra

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